terça-feira, 20 de novembro de 2012

Doces lembranças



Quando vi, pensei: Não é pra mim!
De boa aparência, pele levemente pigmentada, e estilo notável.
Admirei, interessei-me, mas pensei: Não é pra mim!
O relógio girou, o vento soprou, o destino confabulou e a oportunidade surgiu.
Prosas trocadas, elogios recíprocos e a descoberta de alguém desconhecido se fazia.
Um beijo quente, envolvente, daqueles de queimar os lábios em função da intensidade.
AFETO, APEGO, CARINHO, TEMPO, SENTIMENTO, AMOR.
Os primeiros passos foram dados, iniciou-se um ciclo incomum e novo.
As primeiras saídas, o primeiro filme, as primeiras experiências de um casal recém formado
e feliz.
Fotos, momentos, romance. Gargalhadas, festas, dificuldades, intimidade e mais uma dose de amor.
A convivência se tronou presente e necessária. dias, horas, minutos, segundos, tudo era aproveitado,
tudo era esperado, tudo era tempo.
E então retrocedi em meu primeiro pensamento e concluí: É pra mim!
Mais algumas voltas no relógio e o tempo se fechando.
As brigas, crises dificuldades, lágrimas, especulações e insegurança.
Percebi que a imaturidade estava ali, em ambos. A insegurança era visível.
A primeira briga mais intensa, momentos de dificuldades e algumas incertezas.
Parece que o tempo abriu, o sol fez suas aparições depois de um longo inverno,
mas ainda não está brilhando como outrora.
Tudo é lembrança, de momentos doces e amargos, mas que são contáveis e fizeram história.
Hoje, o caminho é escuro,  o futuro incerto, mas o coração está cheio.
São lembranças doces, e frestas de esperança de um "amor tranquilo, com sabor de fruta mordida."