Ouvir.

 Dizem por aí que sábio é aquele que sabe ouvir. Que ouvir nos permite uma melhor leitura do mundo à nossa volta. Que faz com que nos coloquemos no lugar do outro, compreendendo, "prevendo" situações futuras. Que agregamos valores, experiências, conhecimentos vividos por outras pessoas. Que, ao ouvir, crescemos, amadurecemos e nos tornamos pessoas melhores.
 Só esqueceram de dizer que ouvir também dói, magoa, fere. Em determinados momentos ouvimos coisas que nos colocam a refletir, nos põe em dúvida. Começamos a questionar, imaginar e fantasiar coisas. A ansiedade toma conta da gente, o medo, a insegurança, o caos se estabelece. Tudo  pelo simples fato de termos ouvido algo.
 Será que realmente vale a pena ouvirmos tudo? O crescimento é garantido, mas precedido de uma série de outros fatores que nos fazem bastante mal.
 Segundo um post que li, " Um sorriso vale mais que mil palavras, mas uma palavra pode acabar com mil sorrisos. "

Sensibilidade.

Triste é quando se é sensível.

Quando você só quer estar perto, recebendo carinho.

Quando o anseio pelo calor do outro se torna imensurável.

Quando a presença do outro se torna uma necessidade.

Quando um sentimento não age mais no coração, apenas,

mas em todo o ser: Corpo, Alma e Espírito.

E quando isto deixa de acontecer, um dia que seja, a 

frustração se faz presente. A tristeza toma conta.

O sol se torna frio, o arco íris perde as cores, o chocolate

perde o sabor.

Triste é quando se é sensível.

Arcaísmo.

Arcaísmo é um Vício de Linguagem e caracteriza-se pelo emprego de expressões antigas, em desuso. Será que também se aplica aos modos, indumentária e conceitos?
Tenho um conceito de relacionamento que me parece antigo. Estaria eu cometendo tal vício?
Ter um relacionamento -que não o de amizade, é nos entregarmos um ao outro sem muitas indagações. É estabelecer um pacto de sermos um, independente de ambiente e situação. É ter afeto, sentir saudades. Ter a necessidade de estar perto ou, ao menos, ouvir um: TE ADORO, para que o dia se torne mais agradável.
Antes de tudo, é sermos amigos, irmos além do prazer e nos permitir dialogar, expor, opinar e ter uma visão de que está "fora" da situação. Chegarmos a um consenso, onde o equilíbrio prevaleça e a tomada de decisão seja conjunta. É ceder, permitir-se atualizar seus conceitos, sem "lançar fora" os que antes foram formulados, é claro. É apenas um "F5" na visão de mundo, que antes era individual, mas agora abrange AMBOS.
Seria este conceito antiquado? Será que nessa era da Tecnologia da Informação, onde tudo é exposto por meio de ferramentas de comunicação - redes sociais, bate papos, blogs, este conceito se aplica? Estaria eu  fazendo apologia ao ARCAÍSMO?

Indefinido.

Algo indefinido,

despretensioso,

bem vindo.

E vem vindo intenso,

forte, vivaz

e robusto.

Arrebatando-me do tal

plano chamado terrestre,

e que nenhum "mestre"

seria capaz de explicar.

Explicação esta tão esperada,

capaz explicar essa "coisa"

multi facetada.

A cada instante um som;

a cada beijo um gosto;

a cada abraço um cheiro.

Inexplicável,

incomparável,

distinto.

Indefinido.

A LOUCURA que é VIVER.

Gostaria de começar isto afirmando uma redescoberta: Nossa vida não tem rumo certo.
Constantemente somos surpreendidos com situações inesperadas e inexplicáveis.
As coisas acontecem rápido e, muitas vezes nos fazem enxergar coisas anteriormente ignoradas e a tomar decisão que, até então, se mantinha no subconsciente.
As mudanças assustam e oprimem, causando desespero por instantes.
A pressão toma conta, e começamos a questionar o que é certo ou errado, o que vão dizer, o que vamos fazer, e nos prendemos a isso, nos esquecendo que não existe um certo ou errado, uma vez que cada um de nós tem a própria verdade, pela qual luta, constroi ideais e vive sobre eles.
Regredimos ao ponto de "super" considerar as opiniões alheias, comentarios, julgamentos e apontamentos, esquecendo-nos que estes são passageiros, mas os desejos, sentimentos e alegria que nos devem nortear é que perduram e nos fazem feliz.
Portanto, não "grite" em silêncio, não se feche. Viva o que a vida te oferece, mas sem se esquecer do bom senso, e de dar TEMPO ao TEMPO!

Ao lado.

Sem saber o que pensar,

sem saber o que dizer,

sabendo apenas que eu quero você.

Você bem colado, 

você agarrado, 

você ao meu lado.

Ao lado no escuro.

ao lado pra tudo,

ao lado esquerdo do peito.

Lado este que está preenchido,

sendo correspondido,

permanecendo cada dia mais intenso e vivo.

Querer mais.

A gente ficou,
Uma noite bastou,
Pra eu querer mais.

Mais de uma noite,
Mais do seu abraço, do seu beijo,
Mais do seu cheiro.

Cheiro este que permaneceu,
Ficou em mim,
Talvez por eu estar mais afiim.

Afim de calor,
Afim de amor,
Afim de VOCÊ.

Acho engraçado como as pessoas usam umas as outras, brincam com os sentimentos uns dos outros e somem, agindo como se nada tivesse acontecidoo, como se o outro não fosse um Ser Humano, cheio de expectativas, desejos e emoções!

À Espera.

Êta confusão,
Ansiedade sem fim.
O tempo regride,
Não caibo em mim.

A um passo do futuro estou,
Pernas tremem,
O silêncio impera,
E eu, fico à espera.

À espera de um resultado,
Bom ou ruim,
Só sei dizer que
Agora, darei o melhor de mim.

 - Seja imortal, não no sentido de nunca morrer, mas de sempre ser lembrado e reconhecido pela pessoa que és, e por tudo o que fez. 

Prisioneiros.

Somos prisioneiros de nós mesmos! Nos mantemos reclusos, aprisionando-nos cada vez mais ao nosso Eu, e deixando que a vida passe sem viver o há de melhor.
Nossos sentimentos mais nobres, como o amor, por exemplo, muitas vezes são aprisionados por diversos motiivos, nos tornando mais friios, secos, e até mais " galinhas ".
Nos aprisionamos por nos sentirmos sozinhos, sem um apoio, sem alguém que possa nos oferecer carinho, um pouco de atenção, ou um abraço apenas.
A dor da perda nos aprisiona, nos fecha a um mundo nosso, onde não há ninguém além de voocê. Onde voocê gritaa, chora, "morre", e ninguém pode veer.
É a prisão de Segurança Máxiima mais efiicaz, a mais difíciil de lidar, de saiir, de se libertaar.

Liberte-se, há um mundo que nos espera!