terça-feira, 20 de novembro de 2012

Doces lembranças



Quando vi, pensei: Não é pra mim!
De boa aparência, pele levemente pigmentada, e estilo notável.
Admirei, interessei-me, mas pensei: Não é pra mim!
O relógio girou, o vento soprou, o destino confabulou e a oportunidade surgiu.
Prosas trocadas, elogios recíprocos e a descoberta de alguém desconhecido se fazia.
Um beijo quente, envolvente, daqueles de queimar os lábios em função da intensidade.
AFETO, APEGO, CARINHO, TEMPO, SENTIMENTO, AMOR.
Os primeiros passos foram dados, iniciou-se um ciclo incomum e novo.
As primeiras saídas, o primeiro filme, as primeiras experiências de um casal recém formado
e feliz.
Fotos, momentos, romance. Gargalhadas, festas, dificuldades, intimidade e mais uma dose de amor.
A convivência se tronou presente e necessária. dias, horas, minutos, segundos, tudo era aproveitado,
tudo era esperado, tudo era tempo.
E então retrocedi em meu primeiro pensamento e concluí: É pra mim!
Mais algumas voltas no relógio e o tempo se fechando.
As brigas, crises dificuldades, lágrimas, especulações e insegurança.
Percebi que a imaturidade estava ali, em ambos. A insegurança era visível.
A primeira briga mais intensa, momentos de dificuldades e algumas incertezas.
Parece que o tempo abriu, o sol fez suas aparições depois de um longo inverno,
mas ainda não está brilhando como outrora.
Tudo é lembrança, de momentos doces e amargos, mas que são contáveis e fizeram história.
Hoje, o caminho é escuro,  o futuro incerto, mas o coração está cheio.
São lembranças doces, e frestas de esperança de um "amor tranquilo, com sabor de fruta mordida."

quarta-feira, 21 de março de 2012

Como definir?


  O que é possível sentir em trinta dias de relacionamento?
  Há quem diga que existe amor à primeira vista. Que desde o primeiro instante pode-se amar o outro,
ainda que não o conheça bem ou se tenha afinidade.
  Defendem também que nesse período, o que pode existir é paixão. Um fogo ardente, calor, emoção,
necessidade de estar perto, mas tudo é passageiro. Não é firme, não prevalece, não vinga.
  Outros alegam que é possivel amar. O coração bate acelerado, os dias se tornam mais agradáveis,
o outro torna-se parte do nosso cotidiano, a parte mais importante do dia, até.
  Não podemos nos esquecer daqueles que são irredutíveis e afirmam que em um mês não conseguimos
amar o outro. Há apenas uma relação de afeto e expectativas.
  Em meio a tantos questionamentos, como definir a sensação de estar com alguém que nos faz tão bem
e não queremos que saia tão cedo de nossas vidas? Amor? Paixão? nada? Cada caso é um caso, mas
no meu, como definir?

sexta-feira, 2 de março de 2012

- Deitar-te-ei, repousarei tua cabeça em meu colo e farei com que teus sonhos aconteçam em meus braços.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Tenho medos.


Tenho medos.
 Não diria que muitos, mas também não arriscaria poucos. Vamos dizer que alguns. Uns mais comuns, outros mais pessoais. No final, tudo é medo, tanto faz.
Dentre eles, o que mais me assombra é o de não ser feliz.
 O vento sopra por aí que a felicidade está na busca por ela mesma. Mas de que adianta buscar, encontrar, e não ser "encontrado"?
 Tenho medos.
 De conquistar e de mim ser levado. De deixar que seja levado e sentir falta. De pouco me entregar e não me permitir. De me entregar demais, me permitir e não haver reciprocidade.
 Medos.
 Sinto calafrios ao imaginar-me projetando algo durante uma vida e não conseguí-la, independente dos motivos. De me perder em meus sonhos e nada alcançar.
 Sei que os medos fazer parte de nossas vidas, do cotidiano, do "ser humano". Eles nos dão limites, e até nos salvam em determinados momentos, mas a grande verdade é que não tenho facilidade para lidar com eles. Pode parecer imaturidade, inexperiência, arrogância...
Mas no final, são apenas medos.